Aprendendo com Conflitos
Conflitos acontecem praticamente todos os dias da nossa vida, nas nossas diversas relações pessoais e profissionais. O conflito vem como um choque, ele é um choque de ações nas relações.
Algo que alguém faz pode se chocar comigo. Algo que eu faço pode se chocar com alguém. Algo que alguém fala pode se chocar comigo. Algo que eu falo pode se chocar com alguém. Até mesmo a omissão pode se chocar com a expectativa de que algo deveria ter sido feito, mas não foi.
Mas o grande problema não são os choques dos conflitos, mas os julgamentos que fazemos após esses choques. E isso porque, ao julgarmos a conduta de alguém num conflito, sentimos raiva e queremos buscar a punição como forma de resolvê-lo. A punição atua na esperança de que a pessoa punida aprenda com a dor provocada por ela e assim, por causa da dor, a pessoa mude a sua conduta praticada erroneamente no conflito.
Porém, nem sempre o desfecho de uma punição resolve o conflito. Muitas vezes, a pessoa punida se afasta e não aprende o que de fato poderia aprender. Por outro lado, o agente da punição também se afasta e não aprende o que poderia ou deveria aprender.
Pensando nisso, propomos um serviço que auxilia as pessoas e empresas a aprimorarem sua comunicação para prevenir e aprender com os conflitos, saindo, assim, deste padrão punitivo que contribui para que os conflitos se repitam.
Entendemos que o aprimoramento da comunicação é a alternativa mais econômica e efetiva para aprender a lidar com conflitos e que pode ser praticada e desenvolvida por todos.
1º) Se expressa sem fazer uso de palavras, termos e discursos avaliadores ou julgadores. Por exemplo, expressões do tipo “você é lento demais”, “é péssimo administrador”, “você vive deixando para depois”, “você é agressivo”, “você está sempre”, ou “não está nunca”, expressam avaliação ou julgamento da conduta de alguém e, por isso, devem ser evitadas ao máximo.
2º) Se expressa através de sentimentos e necessidades que mostram aquilo de mais importante que está em questão na situação conflituosa. Por exemplo, sentimentos de frustração, abatimento, aflição, ansiedade, apreensão, raiva, confusão, desconfiança, impaciência, preocupação. Por exemplo, necessidades de segurança, pertencimento, bem-estar econômico, fazer um trabalho de qualidade, todos esses sentimentos e necessidades devem ser comunicados para que o conflito tenha um desfecho positivo.
Como podemos lhe auxiliar no aprendizado sobre os conflitos?
1⁰) Aprimorando diretamente a comunicação trabalhando nas falas ( escritas e orais) de forma preventiva;
2⁰) Construindo e combinando procedimentos especialmente preparados para que a comunicação flua da melhor maneira possível, através de sistemas de gestão, prevenção e resolução de conflitos (mediação, conciliação, negociação, processo circular).
Se interessou pelo nosso serviço? Entre em contato conosco que retornaremos.
Frederico Costa Greco
Professor, mediador de conflitos pelo TJMG, facilitador de processos circulares pelo TJRS, consultor, assessor e advogado. Mestre em Direito e Justiça pela UFMG.